sexta-feira, 1 de julho de 2011

Adoção de crianças por casais homossexuais e liberação do casamento civil

Ainda existem muitos conflitos, muitas opiniões diferentes sobre a liberação do casamento gay, a lei e o direito devem se adaptar a sociedade, porém a sociedade possui religião e costumes e dai surgem os conflitos: é certo? É errado? Mas qual o motivo da liberação? Qual o motivo de não liberar? Essa postagem vai ser para mostrar os diversos tipos de pensamentos e argumentos sobre o assunto.

O que a igreja diz:
O casamento como instituição, surgiu com o intuito de procriar, fazendo-se necessário, portanto que as uniões fossem heterossexuais.
A Bíblia relata a passagem em que Noé, quando recebeu a ordem divina para recolher-se à Arca, devia fazê-lo, levando consigo sua mulher, além de seus filhos, e as mulheres de seus filhos e dois animais de cada espécie, macho e fêmea.
O homossexualismo já foi considerado inclusive doença mental ou crime. Portanto o preconceito em relação ao casamento e a adoção gay são culturais.

O que a constituição Federal diz:
Seguindo a lógica da igreja, a legislação brasileira considera o casamento somente a união de caráter monogâmico e heterossexual, mas assegura proteção estatal à união estável, também entre parceiros de sexos diferentes, ou seja, a liberação do casamento gay e a adoção seria uma mudança cultual e legislativa.
A Deputada Federal Marta Suplicy é autora do projeto de lei n.º 1.151/95, que "Disciplina a união civil entre pessoas do mesmo sexo e dá outras providências", pretendendo assegurar aos homossexuais o reconhecimento da união civil, visando principalmente a proteção dos direitos à propriedade. Porém não pretende equiparar esta união com o casamento, nem tampouco criar uma nova espécie de família, pois veda a adoção de crianças. Mas o Estatuto da Criança e do Adolescente diz que não faz restrição alguma, seja quanto à sexualidade dos candidatos. O "mal" do preconceito prevalece sobre o "bem" da adoção. O fundamental é que a adoção é uma medida de proteção aos direitos da criança e do adolescente, e não um mecanismo de satisfação de interesses dos adultos. Trata-se, sempre, de encontrar uma família adequada a uma
determinada criança, e não de buscar uma criança para aqueles que querem adotar. Assim, o aumento do número de adoções resolveria grande parte do problema das crianças órfãos de nosso país, visto que há um enorme contingente de menores abandonados, que poderiam ter uma vida com conforto, educação e carinho. O preconceito, entretanto faz com que a sociedade pereça, e muitas crianças sejam privadas de ter um lar, afeto, carinho, atenção.  O que determina a verdadeira filiação não é a descendência genética, e sim os laços de afeto que são construídos.
Com tantos argumentos é difícil saber em que lado ficar, mas se todos são livres, não deveria haver problema algum com o casamento e nem com a adoção, dois homens podem muito bem dar carinho e educação necessária a uma criança e duas mulheres também, assim como um homem e uma mulher.


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